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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

2008 -Ano Internacional das Línguas


O ano de 2008 foi declarado “Ano Internacional das Línguas” pela Assembléia Geral das Nações Unidas. A Unesco, encarregada de coordenar as atividades, tenciona assumir de forma resoluta o papel de principal responsável.
A Organização está plenamente consciente da importância decisiva das línguas frente aos inúmeros desafios que a humanidade deverá enfrentar nos próximos decênios.
As línguas são essenciais para a identidade dos grupos e dos indivíduos, bem como para sua coexistência pacífica. Elas constituem um fator estratégico para a obtenção de um desenvolvimento sustentável, além de uma articulação harmoniosa entre o que é global e o que é local.
São de máxima importância para atingir os seis objetivos da Educação Para Todos (EPT), assim como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), aprovados pelas Nações Unidas em 2000.
Como fatores de integração social, as línguas ocupam, na verdade, um lugar estratégico na eliminação da extrema pobreza e da fome (ODM 1); como suportes na alfabetização, na aquisição de conhecimentos e de competências, são essenciais para tornar real o ensino primário universal (ODM 2); o combate ao HIV e à AIDS (SIDA), à malária e a outras doenças (ODM 6), para chegar às populações atingidias, deve ser feito em suas próprias línguas; a proteção dos conhecimentos e habilidades locais e autóctones, com o objetivo de assegurar uma gestão sustentável do ambiente (ODM 7) está intrinsicamente ligada às línguas locais e autóctones.
Além disso, a diversidade cultural está estreitamente ligada à diversidade lingüística, como mostram a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural e seu Plano de Ação (2001), a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (2003) e a Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (2005).
Contudo, mais de 50% das 7.000 línguas faladas no mundo correm o risco de desaparecer dentro de algumas gerações. Menos de um quarto delas são utilizadas atualmente em escolas e no ciberespaço, e a maioria delas são usadas esporadicamente. Milhares de línguas — mesmo que perfeitamente dominadas pelas pessoas que as usam cotidianamente como meio de expressão — estão ausentes do sistema educacional, dos meios de comunicação, da indústria editorial e do domínio público em geral.
Por isso é preciso agir. Mas como? Com o encorajamento e com o desenvolvimento de políticas lingüísticas que permitam a cada comunidade lingüística usar sua língua principal, ou materna, tão amplamente e freqüentemente quão possível, incluindo o uso na educação, ao lado do uso de uma língua nacional ou regional e de uma língua internacional. Além de incentivar os falantes das línguas dominantes a usar outra língua nacional ou regional e uma ou duas línguas internacionais. Apenas com a aceitação plena do multilingüismo todas as línguas ocuparão seus lugares no nosso mundo globalizado.
A Unesco, portanto, convida os governos, as organizações da Nações Unidas, as organizações das sociedades civis, as instituições educacionais, as associações profissionais e todas as demais organizações a fomentar em suas atividades o respeito, a promoção e a proteção de todas as línguas, em especial daquelas ameaçadas de extinção, em todas as situações da vida individual ou coletiva.
Quer seja através de iniciativas nos campos da educação, do ciberespaço ou no contexto alfabetizado; quer seja através de projetos para a salvaguarda das línguas ameaçadas ou para a promoção das línguas como instrumentos de integração social; quer seja para explorar a relação entre as línguas e a economia, entre as línguas e os conhecimentos autóctones ou entre as línguas e a criação, é importante promover por toda a parte a idéia de que “as línguas têm importância”.
A data de 21 de fevereiro de 2008, dia do nono Ano Internacional da Língua Materna, terá nesse contexto um significado particularmente importante e será uma ocasião muito propícia para o lançamento de iniciativas para a promoção das línguas.
Nosso objetivo comum é tornar reconhecida — nacional, regional e internacionalmente — a importância da diversidade lingüística e do multilingüismo nos sistemas educacionais, administrativos e jurídicos, nas manifestações culturais e também nos meios de comunicação, no ciberespaço e nos intercâmbios comerciais.
O Ano Internacional das Línguas em 2008 será uma oportunidade única para alcançar de maneira decisiva a realização desses objetivos.
Koichiro Matsuura

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Câmara Clara

A Língua Portuguesa à volta da comida Indiana

No dia 22 de Fevereiro, as redactoras do Língua Portuguesa foram jantar com diversas amigas, no restaurante indiano da nossa querida Bila. Por entre o caril de gambas e o chá indiano, regado com o portuguesíssimo Esteva do Douro, tudo foi esquadrinhado ao pormenor, desde a avaliação dos professores (assunto da ordem do dia) até às últimas da política nacional.O próximo encontro de tertúlia já está marcado e é aberto a todas as que sintam necessidade de passar umas horas em amena cavaqueira, ao mesmo tempo que degustam manjares regionais, nacionais ou quiçá internacionais.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Freinet e a imprensa escolar

A imprensa escolar é um dos pilares da pedagogia Freinet. A actividade parte de textos escritos livremente, com temas definidos pelos alunos a partir de entrevistas, pesquisas, aulas-passeio. Mas, para ser divulgado, o texto precisa ser perfeito e a correcção colectiva é essencial. Como leccionava numa escola sem recursos, Freinet criou o limógrafo (foto), impressora artesanal que hoje pode ser substituída pelo mimeógrafo e até pelo computador. Entre as vantagens da imprensa escolar estão:

Educação da atenção, já que cada letra tem seu valor.
Aprendizagem natural da leitura e da escrita.
Sentido permanente da construção de frases correctas.

O Boletim " A Língua Portuguesa no Mundo" pretende perseguir esta filosofia e alarga-a a toda a comunidade escolar exortando-a à elaboração de textos para publicação.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Contando histórias...The Magic Barber




Fantástico contar histórias!

Os leitores ávidos são aqueles que parecem estar sempre imersos na leitura.Podemos dizer isto por outras palavras: estar perdido na leitura ou estar a ter uma experiência virtual.Esta ligação com as histórias é também o que se chama ler por prazer que é a oportunidade de voluntariamente lermos coisas que não experiênciamos e que mesmo nunca viremos a experiênciar mas que nos levam a comprar um livro ou a ir a uma biblioteca requisitá-lo.

Os professores aproveitam e capitalizam esta tendência usando a literatura, especialmente a ficção narrativa, para criar entusiasmo para as disciplinas que ensinam.É o caso da nossa escola onde regularmente os professores de inglês visitam a biblioteca para, em inglês, se contarem histórias aos alunos.

Hoje, foi a vez de se contar a história do Magic Barber de John Milne, da Editora Heineman, que chega a uma cidade que usava chapeus pretos de variadas formas e que com as suas palavras mágicas transforma o cabelo de todos em diversas cores e feitios.
"Snip! Snip!
Up and down!
Round and round!
An off it comes!
Mas... o resto só mesmo OUVINDO a história...

E eu? Que tal fico com um round hat?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

English is fundamental - Winter snowflakes!


Mais uma vez o apelo foi feito para a importância da aprendizagem da língua inglesa. Os bonitos flocos de neve permitiram uma abordagem interdisciplinar com as ciências da natureza possibilitando ao mesmo tempo a aprendizagem de vocabulário relacionado com a estação do ano que atravessamos.
Os alunos dos 5º C, G e F recortaram formas diferentes de Snowflakes e decoraram-nos a gosto. A pequena exposição foi mostrada na sala de professores